O filme tem início em um asilo, em que um idoso visita diariamente uma idosa com Alzheimer e conta a ela a história de um romance entre um jovem casal da década de 40.
Durante o filme começa a ficar claro que a história contada é na verdade, a história de vida da idosa acometida com a doença.
Como uma obra de ficção, ao passar dos dias em que o homem conta a história, a idosa lembra de sua própria vida.
O que sabemos é que na vida real, o Alzheimer é bem diferente da história romantizada que esse e muitos outros filmes nos contam. A doença é desafiadora para quem é diagnosticado e também para a família, que vai vendo aos poucos seu ente querido se tornar extremamente dependente.
Isso porque, diferente dos filmes, o Alzheimer não tira a memória apenas de fatos. Um doente com Alzheimer vai se esquecendo de como realizar tarefas cotidianas, como escovar os dentes, falar, andar e comer, por exemplo. Além disso, um paciente com Alzheimer não recupera a memória e dificilmente recupera as funções corporais depois de perdidas.
